O processo de acreditação, conduzido ao longo do último ano, foi concluído em 30 de janeiro com uma avaliação presencial realizada pela Close Air Support Capability Section (Secção de Capacidade de Apoio Aéreo Próximo) do Comando Aéreo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
Esta certificação reflete o profissionalismo, a resiliência e a elevada competência dos militares envolvidos, garantindo o cumprimento dos mais exigentes padrões de formação, treino e operação.
Com este reconhecimento, a Força Aérea reafirma-se como uma Instituição formadora qualificada e um parceiro credível e interoperável no quadro da Aliança Atlântica.Os militares que integram o TACP são altamente qualificados e, operando em equipas, têm como missão fornecer indicações vitais às aeronaves de combate amigas – sejam aviões ou helicópteros –, a partir de uma posição avançada no terreno, em proximidade com forças inimigas, sendo o elemento de ligação entre o armamento aéreo com o fogo e movimento das unidades terrestres, sendo estas ações aéreas designadas como Apoio Aéreo Próximo (CAS – Close Air Support).
Estas equipas desenvolvem as suas ações à volta do militar com a qualificação de JTAC (Joint Terminal Attack Controller). Este militar executa o guiamento de aeronaves de combate de asa fixa ou rotativa, a partir de uma posição avançada no terreno, em franca proximidade com forças inimigas, integrando o armamento aéreo com o fogo e movimento das unidades terrestres, sendo estas ações aéreas designadas como Apoio Aéreo Próximo (CAS – Close Air Support). Esta designação de JTAC, anteriormente era mais conhecida como FAC (Forward Air Controller), no entanto em algumas Forças Armadas ainda é esta a sua designação oficial. Em Portugal, uma equipa TACP de 2 elementos é constituída por um JTAC e por um Operador de Sistemas, podendo ser sempre reforçada por um Air Liaison Officer (ALO), Oficial de ligação à força apoiada.
Veja alguns vídeos sobre a capacidade do TACP: