Este exercício decorreu nas áreas de Pinheiro da Cruz, Troia e Estuário do Sado, oferecendo assim uma área de operações variada e com as dimensões ideais à execução de operações anfíbias e operações terrestres, caraterizadores de um exercício exigente como o “Mar Verde”.
Tivemos mais uma vez o prazer de acompanhar algumas das operações anfíbias executas pelos Fuzileiros antes de ganharem a Boina azul ferrete que distingue os militares desta força especial Portuguesa. Desde o planeamento, até a inserção por bote, descolação até ao objectivo, assalto e retração, tudo executado de noite, estes Fuzileiros mostraram mais uma vez porque são uma Força Especial altamente qualificada.
Os Fuzileiros são considerados uma força ligeira, altamente flexivel e que utiliza a sua mobilidade aquatica para se posicinar furtivamente na zona do objectivo e assim atacar o inimigo com surpresa e elevado poder de fogo, de modo a saturar as defesas inimigas e assim alcançar uma vitória contundente.
A tradicional marcha final ocorreu na noite de 12 para 13 de novembro, e teve início na praia de Albarquel (Setúbal) pelas 17h25 e terminou na Escola de Fuzileiros às 03h33 após percorridos cerca de 52 km, que incluíram atravessar a Serra da Arrábida.
Representando o fim do exercício “Mar Verde”, também ele o culminar da formação técnica específica de Fuzileiro, a marcha exige dos alunos um particular espírito de sacrifício e de interajuda, bem como a revelação do querer e da capacidade de se superar própria dos Fuzileiros.
Na chegada à Escola de Fuzileiros, os 09 alunos do Curso de Formação Oficias e os 27 alunos do Curso de Formação Complementar de Praças Fuzileiros foram recebidos numa cerimónia simples, mas cheia de significado junto ao monumento do Fuzileiro e onde receberam das mãos dos seus formadores o distintivo do Curso de Fuzileiros.
Veja também um excerto do Vídeo de uma operação ribeirinha em que os Fuzileiros são inseridos de noite, por bote, numa área controlada pelo inimigo.